Para se adequar às políticas tarifárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Apple precisaria aumentar o preço do iPhone em 40%, conforme sinalizado na coluna de Pedro Doria, do jornal O Globo. Desta forma, os modelos cotados a US$ 999, passaria a valer US$ 1.500.
Para Trump, a medida tarifária vai fazer com que chegue novas indústrias para os EUA, mas, segundo o artigo, o encarecimento pode entrar como uma das principais consequências, pois o processador e as demais peças do iPhone são produzidos em outras partes do mundo, como da Ásia e Europa, por exemplo. A cidade de Zhengzhou, na China, e a de Foxconn, na Índia, são os principais produtores do aparelho.
Entretanto, a globalização não afetou negativamente os EUA, segundo a reportagem. Se forem analisados os dados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), em 1990 foram registrados US$ 10 trilhões e em 2023 chegou a US$ 22 trilhões. Naquela época, 36% da população era considerada miserável, hoje em dia, o número reduziu e apenas 8,4% vive abaixo da linha da pobreza.
A justificativa é de que com outras colaborações, sobretudo em relação às exportações, cada país sai ganhando e o produto passa a ter a qualidade exigida.